30 de novembro de 2013

Eficiência em reciclagem prevê fim de mineração por alumínio














 
Há muitos anos atrás ninguém sabia da existência do alumínio. Hoje, o material faz parte da rotina do homem – ele está nas latas, janelas, embalagens, carros, etc. E a cada dia novos usos para o alumínio são descobertos, mesmo assim, com o avanço da reciclagem, talvez em algum momento, não precisemos mais minerar em busca do material.

O alumínio é um dos metais mais reativos da tabela periódica. Ao analisarmos os incêndios de alumínio, podemos ver o quanto são assustadores, por isso, ele não é ideal para a construção de aeronaves, por exemplo. Mas, de outro lado, essa desvantagem é compensada por sua força, flexibilidade e leveza excepcional. 

Seu alter ego é o óxido de alumínio, que é macio e maleável e forma uma camada sobre o metal puro no momento em que é exposto ao ar (e isso torna improvável que uma aeronave pegue fogo). De tão resistente, esse óxido é usado para fazer lixa e outros produtos abrasivos. E, apesar de o alumínio ser o terceiro elemento mais abundante na crosta da Terra, ele só foi isolado em 1825 e por décadas era tão escasso que valia mais do que a prata. 

O motivo pelo qual ficou tanto tempo "escondido" é que, ao contrário do ouro e da prata, ele é extremamente reativo para ocorrer em sua forma pura. É encontrado na forma de bauxita, minério avermelhado e marrom. 

Reciclagem e Energia 

Mas a reciclagem desse material consome uma fração muito pequena de energia. Latinhas de bebida podem ser recicladas em 60 dias, ou seja, uma lata de refrigerante pode voltar à prateleira 2 meses depois (de ser usada). O material pode ser reciclado diversas vezes, praticamente de forma infinita. É um dos poucos materiais que é genuinamente 100% reciclável. E o Brasil é um dos líderes desse mercado. 

Demanda

Em teoria, pode chegar o dia em que o mundo terá minerado todo o alumínio de que necessita - talvez possamos apenas seguir reutilizando o que já temos. Se a demanda parar de crescer e (reutilizarmos) resíduos, começaremos a reduzir (a exploração) da matéria-prima. Por enquanto, porém, a demanda está crescendo, e um dos motivos é a produção de automóveis. Carros de carcaças mais leves significam mais eficiência no gasto de combustível e menos emissões de gás carbônico.

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